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Campus Universitário do Tocantins/Cametá participou de debate sobre a Crise da COVID-19 na Região do Baixo Tocantins

  • Publicado: Terça, 12 de Maio de 2020, 15h34
  • Última atualização em Terça, 12 de Maio de 2020, 15h34
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A Crise da COVID-19 na Região do Baixo Tocantins foi pauta de debate em Live realizada no dia 06 de maio de 2020, envolvendo a representante da CUT-Brasil, senhora Carmem Foro, representante da CUT-Pará, Senhora Euci Ana, Prof. Doriedson Rodrigues, coordenador do Campus Universitário do Tocantins/Cametá-UFPA, e o Bispo da Diocese de Cametá, que não pôde participar devido a problemas de acessibilidade técnica.

Durante o debate, os casos de contágio pelo coronavírus nos municípios do Baixo Tocantins, considerando Cametá, Mocajuba, Baião, Oeiras do Pará, Limoeiro do Ajuru e Igarapé-Miri, foram amplamente problematizados pelos participantes, que estão, junto com movimentos sociais da região, entidades e instituições, em campanha em prol de Hospital de Campanha, bem como fortalecimento de pequenos hospitais presentes nos municípios. No dia 02 de abril de 2020, foi protocolado documento junto ao Governo do Estado em prol do Hospital de Campanha. E no dia 08 de maio, mais um outro documento foi também protocolado, com destaque mais ainda para o Hospital de Campanha e fortalecimento de pequenos hospitais que estão presentes na região.

No debate, foi exposto que os municípios não vêm apresentando nenhuma retração em número de infectados; pelo contrário, há uma ascendência que já não está tendo, possivelmente, como ser absorvida pelo sistema de saúde pública que existe na região, caminhando para uma progressão geométrica, podendo haver muitos óbitos, salvo a história e o movimento dos homens caminhem em outra direção, salientaram os participantes. 

A partir de dados divulgados pela Secretaria de Saúde de cada município, observa-se o crescimento geométrico. Cametá no sábado 04 de maio possuía 62 casos positivos notificados, passando para 166 casos no sábado 09 de maio - um crescimento de 167,75%; Baião possuía em 04 de maio 13 casos positivos e agora, em 09 de maio, já há 25 casos - um crescimento de 92,30%; Mocajuba possuía em 04 de maio 11 casos e neste 09 de maio já são 18 casos - um crescimento de 63,63%; Limoeiro do Ajuru possuía em 04 de maio 09 casos e agora em 09 de maio passou para 17 casos - um crescimento de 88,88%; Oeiras do Pará possuía em 03 de maio 24 casos e em 10 de maio já são 41 casos - um crescimento de 70,83%; Igarapé-Miri possuía em 04 de maio 34 casos e agora em 09 de maio são 149 casos positivos - um crescimento de 338,23%%.

Os seis municípios apresentam mais de 50% da população em domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, como Cametá, com 55.4% da população nessas condições, Baião, com 52% da população nessas condições, Mocajuba, com 54.3% da população nessas condições, Limoeiro do Ajuru, com 58.6% da população nessas condições, Oeiras do Pará, com 53.1% da população nessas condições, Igarapé-Miri, com 55.3% da população nessas condições, conforme dados de 2017 (IBGE). São municípios em que a maior parte da população não se encontra na zona urbana das cidades. Pelo contrário, vive na zona rural, no campo, nas vicinais, em vilas, distritos e comunidades, entre rios e florestas, o que pressupõe outras perspectivas de combate à pandemia que assola também o Baixo Tocantins, em oposição à centralização de poucas ações nos centros das pequenas cidades. 

O debate contou com o apoio técnico da Divisão de Tecnologia de Informação e da Divisão de Editoração do Campus Universitário do Tocantins/Cametá.

 

A íntegra da transmissão pode ser acessada a partir de: https://www.facebook.com/ufpacameta/videos/2558843311003766/

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